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Fumaça sobe durante incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil. © REUTERS/Bruno Kelly 2019

Em live veiculada essa semana, o Presidente Jair Bolsonaro disse que não consegue “matar esse câncer”, referindo-se às ONGs que defendem a Amazônia, descreditou denúncias baseadas em dados públicos que indicam enorme aumento de queimadas e do desmatamento na Amazônia durante o seu governo, e acusou ribeirinhos e indígenas pelas queimadas.

Além de continuar a demonstrar desapreço total à atuação das ONGs não só na preservação do meio ambiente mas no exercício do controle social, fundamental em uma democracia, Bolsonaro quer esconder o fato de que suas políticas anti-ambientais têm acelerado a destruição da floresta, com consequências muito graves para a segurança daqueles que tentam defendê-la, incluindo agentes ambientais e indígenas, e para a saúde de milhares de pessoas que respiram o ar tóxico associado às queimadas na Amazônia.

Os fogos e o desmatamento promovidos em grande parte por redes criminosas que agem de forma impune na Amazônia afetam o modo de vida e a sobrevivência dos povos indígenas, ribeirinhos e outros residentes da região. Em vez de acusá-los, com o intuito de escamotear a sua própria falência na busca de soluções para essa crise ambiental e de direitos humanos, o Presidente Bolsonaro deveria tomar medidas urgentes para desmantelar as redes criminosas, responsabilizá-las pelas infrações ambientais, e proteger este patrimônio público que pertence a todos os brasileiros.

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