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Human Rights Watch leverages our research on countries and issues addressed at the United Nations to inform UN officials and member states of key findings, influence policy on a wide range of discussions and push for urgent action on human rights crises. Consistent with the Human Rights up Front framework initiated by the UN Secretary-General, our mission is to ensure human rights considerations are at the heart of various debates, branches and mechanisms of the United Nations. We engage members of the General Assembly, the Security Council, the Human Rights Council, the Office of the High Commissioner for Human Rights (OHCHR), and other key departments of the UN Secretariat, present information from independent investigations, and advocate for protection of civilians, accountability for past abuses, and preventive measures against future violations.

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A ascensão do populismo representa uma perigosa ameaça aos direitos humanos.

Trump ganhou as eleições nos Estados Unidos, e vários políticos na Europa estão buscando chegar ao poder com discursos que apelam ao racismo, à xenofobia, ao nacionalismo e à misoginia.

Todos eles têm em comum a pretensão de falar em nome da maioria, e de alegar que a maioria prefere ter direitos violados se assim for preciso para garantir empregos e evitar mudanças culturais, ou oferecer proteção contra o terrorismo.

Já vimos episódios assim antes.

No último século, vários governos comunistas e fascistas também alegaram falar em nome da maioria, mas depois acabaram por promover uma enorme repressão contra seus povos.

Ainda hoje, pessoas como o presidente Erdogan na Turquia, ou o presidente Sisi no Egito, de início, alcançaram grande popularidade, quando Erdogan lançou sua ofensiva contra supostos conspiradores do golpe, ou quando Sisi foi contra a Irmandade Muçulmana.

Ambos levaram ao extremo essa vontade de violar os direitos humanos ao reprimirem qualquer protesto pacífico contra seus governos.

Há hoje uma tendência de pensar que líderes autoritários governam melhor.

Mas se você olhar para pessoas como Vladimir Putin na Rússia, ou Xi Jinping na China, você verá que, à medida que suas economias desaceleravam ou diminuíam, eles cada vez mais recorreram à repressão, e não combateram a corrupção, a poluição ou o autoritarismo.

Muitos políticos hoje estão respondendo a esta ascensão do populismo simplesmente enterrando suas cabeças na areia, esperando os ventos da mudança passar.

Outros estão, na verdade, emulando os populistas, esperando antecipá-los de alguma forma, quando na verdade estão apenas reforçando suas mensagens.

O que precisamos é de uma reafirmação real e vigorosa dos direitos humanos.

Precisamos explicar que os direitos humanos são a melhor maneira de evitar um governo corrupto e arbitrário.

Os direitos humanos são a melhor forma de garantir que um governo ouça e possa responder às reais necessidades de seu povo.

E os direitos humanos são a melhor maneira de realmente mudar um governo, caso ele deixe de servir a seu povo.

Acima de tudo, as pessoas precisam reafirmar o princípio básico de que devemos tratar os outros como queremos ser tratados.

Essa é a melhor maneira de garantir que todos nós não ficaremos em desvantagem quando um governo vier a abandonar seu compromisso com os direitos humanos

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