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6 julho, 2016
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“O Bom Policial Tem Medo”
Um veículo blindado da polícia militar passa ao lado de uma pessoa morta pela polícia, em 7 de abril de 2016, na favela do Jacarezinho. A polícia militar matou outras duas pessoas nessa mesma operação. © 2016 Carlos Cout
Mônica Aparecida Corrêa mostra o certificado de alistamento militar do seu filho, Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos. Ele estava por começar seu treinamento na Marinha quando policiais o mataram juntamente com quatro amigos em 28 de novembro de 2015. Os policias disseram que responderam a disparos que foram dados de dentro do veículo onde os cinco jovens estavam. Entretanto, testemunhas disseram à polícia civil que viram um dos policiais colocando uma arma na mão de um dos corpos, e os peritos concluíram que nenhum dos cinco jovens disparou com uma arma. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Complexo do Alemão, 26 de novembro de 2015. © 2015 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Favela da Mangueira em 14 de janeiro de 2016. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Adriana Pérez da Silva mostra a foto do seu filho, Carlos Eduardo da Silva Souza, de 16 anos. Policiais o mataram junto com quatro amigos, que estavam no mesmo carro, indo lanchar, em 28 de novembro de 2015. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Identidade de Ceiton Corrêa de Souza, de 18 anos, que morreu em 28 de novembro de 2015 após policiais atirarem contra o carro onde ele estava com quatro amigos. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Jorge Augusto Nieira chora quando olha para a camisa com a fotografia dos cinco amigos mortos pela policia em 28 de novembro de 2015. Um deles era seu enteado, Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
O policial militar Wallace Justo (esq.) fala com uma criança na favela da Mangueira em 14 de janeiro de 2016. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
“Policia bom é polícia morto”. A mensagem estava escrita em 14 de janeiro de 2016 em um muro ao lado de um campo de futebol na favela da Mangueira, onde policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) fazem atividades com crianças da comunidade. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Crianças soltam pipa na favela da Mangueira em 14 de janeiro de 2016. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
O major da polícia militar Roberto Valente, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Providência, se reúne com a comunidade em 15 de dezembro de 2015 para informar sobre as atividades da polícia durante aquele ano e para ouvir as críticas e sugestões dos moradores. O major Valente diz que confrontos armados não são uma estratégia efetiva de combate ao crime e ressalta a importância da prevenção, que segundo ele é o foco principal da UPP que ele comanda. © 2015 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Dois moradores do Complexo do Alemão caminham em 26 de novembro de 2015 frente a um grafite que pergunta: “Cadê o Amarildo?”. O pedreiro Amarildo de Souza, de 47 anos, desapareceu após ter sido levado por policiais para a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, em julho de 2013. Em fevereiro de 2016, 12 policiais, incluindo o comandante da UPP, foram condenados por terem torturado Amarildo até a morte. Seu desaparecimento foi um ponto chave que levou a deterioração da confiança de muitas comunidades nas UPPs. © 2015 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Um policial militar limpa o entorno da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Mangueira em 14 de janeiro de 2016. A UPP é feita com contêineres de metal. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Um menino brinca na favela da Mangueira, em 14 de janeiro de 2016. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Os policiais militares Thiago Castro (esq.) e Wallace Justo (dir.) brincam com crianças na favela da Mangueira em 14 de Janeiro de 2016. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Imagem de vídeo amador que mostra Cláudia Silva Ferreira sendo arrastada pela viatura de polícia em 16 de março de 2014. O vídeo encontra-se disponível aqui: Carolina Heringer, Ligia Modena e Roberta Hoertel, “Viatura da PM arrastra mulher por rua da zona norte,” Extra, 17 de março de 2014, http://extra.globo.com/casos-de-policia/viatura-da-pm-arrasta-mulher-por-rua-da-zona-norte-do-rio-veja-video-11896179.html (acessado em 22 de junho de 2016).
O vídeo está disponível no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=gGiurjOuGTs&feature=youtu.be (acessado em 22 de junho de 2016).
Os policiais militares Roberta Moreira (esq.) e Wallace Justo (dir.) caminham em uma das trilhas na favela da Mangueira em 14 de janeiro de 2016. Membros da Unidade de Polícia Pacificadora local, eles promovem projetos sociais com crianças com o objetivo de conquistar a confiança da comunidade. © 2016 César Muñoz Acebes/Human Rights Watch
Região/País
Américas
Brasil
Tema
Paz e Justiça