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Marielle Franco no Rio de Janeiro. © Mídia Ninja

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes na região central do Rio de Janeiro completa três meses amanhã. Marielle destacava-se por sua atuação pública na defesa dos direitos humanos e vinha denunciando abusos associados à atuação da polícia nas comunidades do Rio de Janeiro, bem como acompanhando casos de vitimização policial.

A Human Rights Watch reitera que o esclarecimento do crime deve ser uma prioridade. A investigação rigorosa e a responsabilização de todos os envolvidos são fundamentais para garantir justiça aos familiares e para que o caso não se torne um símbolo internacional de impunidade. Até o momento as autoridades federais e as do Rio de Janeiro não têm feito atualizações regulares sobre o avanço geral da investigação e dos recursos investidos na solução do caso. Não se trata de revelar informações sensíveis, mas expressar e demonstrar um compromisso inequívoco de identificar e prender os assassinos.

A Human Rights Watch insiste na convocação imediata do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), ambos do Ministério Público, para participarem da investigação. Para isso acontecer, é preciso que a 23ª promotoria de investigação penal requeira a atuação do GAESP e do GAECO, o que não fez até o presente momento, para que participem com expertise e recursos na investigação conduzida pela polícia civil.

É preciso dar um fim, de uma vez por todas, ao clima de impunidade no estado do Rio de Janeiro que alimenta o ciclo de violência.

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