Background Briefing

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A resposta internacional

É de se notar a ausência de envolvimento de interlocutores internacionais, inclusive dos órgãos regionais da O.N.U., na busca de uma solução para Cabinda.  Os representantes de Portugal, Coréia do Sul, Gabão, Namíbia, da RDC, dos Estados Unidos e das igrejas tentaram oferecer apoio de mediação, porém o Governo de Angola recusou tais ofertas, pois supostamente sempre quis exercer o controle total do ritmo de busca de uma solução. Como mencionado anteriormente neste documento, tem havido pouca presença internacional em Cabinda, e o Governo de Angola não procurou ou supostamente não deseja o envolvimento internacional em Cabinda.

A comunidade internacional forneceu recursos para financiar um programa inovador de fiscalização de certas delegacias de polícia em Cabinda e em outras províncias, e de orientação e treinamento de oficiais da polícia sobre as normas nacionais e internacionais relativas aos direitos de pessoas detidas.84 Infelizmente, esse programa que é implementado pela Associação da Ordem dos Advogados de Angola, tem sido moroso em seu andamento e apenas é financiada por um curto período. O Escritório dos Direitos Humanos das Nações Unidas realizou um treinamento da polícia em Cabinda sobre direitos humanos em Outubro de 2004.





[84] Entrevista da Human Rights Watch com representante de agência doadora à Angola, Luanda, 24 de Agosto, 2004.


<<precedente  |  índicedezembro de 2004