O relatório de 105 páginas documenta 18 despejos em massa em Luanda levados a cabo pelo Governo angolano entre 2002 e 2006. Nestes despejos, que afectaram no total cerca de 20,000 pessoas, as forças de segurança destruiram mais de 3,000 casas, e o Governo apropriou-se de muitos pequenos terrenos cultivados. Estes despejos em larga escala violaram as normas angolanas e internacionais de direitos humanos e deixaram muitos angolanos sem abrigo e na miséria, sem acesso a vias legais de recurso.