Quem somos, o que fazemos

QUEM - Mais de 150 profissionais trabalham para a Human Rights Watch no mundo inteiro. Somos advogados, jornalistas, acadêmicos e especialistas em países, de várias nacionalidades e históricos diversos. Geralmente unimos forças com grupos de direitos humanos de outros países para promover nossos objetivos comuns. Um quadro crescente de voluntários nos apóia.

O QUÊ - A Human Rights Watch é a maior organização de direitos humanos com sede nos Estados Unidos. Os pesquisadores da Human Rights Watch conduzem investigações para coletar dados sobre abusos de direitos humanos em todas as regiões do mundo. Em seguida, a Human Rights Watch publica esses dados em dúzias de livros e relatórios todos os anos, gerando uma cobertura extensiva na mídia local e internacional. Essa publicidade ajuda a constranger governos abusivos aos olhos de seus cidadãos e do mundo. Depois, a Human Rights Watch se encontra com oficiais governamentais para impulsionar mudanças na política e na prática - tais encontros são feitos nas Nações Unidas, na União Européia, em Washington e em capitais mundo afora. Em circunstâncias extremas, a Human Rights Watch pressiona pela suspensão da ajuda militar e econômica a governos que violam brutalmente os direitos de seus cidadãos. Em momentos de crise, a Human Rights Watch oferece informações atualizadas sobre conflitos enquanto estes acontecem. Relatos de refugiados que foram coletados, sintetizados e confirmados por nossos pesquisadores ajudaram a dar forma à resposta da comunidade internacional às guerras recentes no Kosovo e na Chechênia.

QUANDO - A Human Rights Watch surgiu em 1978 sob o nome Helsinki Watch. Seu propósito era monitorar o cumprimento, por parte dos países do bloco soviético, das disposições de direitos humanos dos Acordos de Helsinki. Nos anos 80, a Américas Watch foi criada para contestar a noção de que abusos de direitos humanos vindos de um lado dos envolvidos na guerra na América Central eram, de alguma forma, mais toleráveis do que abusos cometidos pelo outro lado. A organização cresceu para cobrir outras regiões do mundo, até que os comitês “Watch” se uniram em 1988 para formar a Human Rights Watch.

ONDE - A Human Rights Watch tem sede em Nova York, e tem escritórios em Berlim, Bruxelas, Genebra, Londres, Los Angeles, Moscou, São Francisco, Tashkent, Toronto e Washington. É comum montarmos escritórios temporários em regiões onde estamos conduzindo investigações intensivas e nossos pesquisadores viajam regularmente para os países que eles cobrem, a não ser que motivos de segurança os impeçam de viajar. Na internet, a Human Rights Watch tem o endereço www.hrw.org em inglês e www.hrw.org/portuguese em português. A Human Rights Watch acompanha acontecimentos em mais de 70 países. Também trabalhamos com direitos das mulheres, direitos das crianças e com o fluxo de armas para grupos abusivos. Outros projetos especiais incluem liberdade acadêmica, corporações e direitos humanos, justiça internacional, prisões, drogas e refugiados. Qualquer um dos participantes de um conflito pode ser alvo da Human Rights Watch. Já expusemos abusos cometidos por governos e rebeldes; por hutus e tutsis; por servos, croatas, bósnios muçulmanos e albaneses do Kosovo; por israelenses e palestinos; por cristãos e muçulmanos nas ilhas da Indonésia e nos desertos do Sudão. Freqüentemente instigamos os Estados Unidos a demonstrar apoio aos direitos humanos em sua política externa - mas também relatamos abusos de direitos humanos dentro dos Estados Unidos, como condições prisionais, abuso policial, detenção de imigrantes e pena de morte.

POR QUÊ - A Human Rights Watch acredita que padrões internacionais de direitos humanos se aplicam igualmente a todas as pessoas e que uma vigilância rígida e protestos oportunos podem evitar que as tragédias do século XX se repitam. Na Human Rights Watch estamos convencidos de que, quando pessoas de boa vontade se organizam, progressos podem ser feitos.

Alguns exemplos:

  • Tivemos sucesso em liderar uma coalizão internacional que pressionou pela adoção de um tratado banindo o uso de crianças-soldados. Atualmente 300.000 crianças servem em exércitos e forças rebeldes pelo mundo. O tratado elevou a idade mínima para participação em conflitos armados para dezoito anos.
  • Nós e nossas organizações parceiras na Campanha Internacional para Banir Minas Terrestres ganhamos o Prêmio Nobel da Paz de 1997 por nossas campanhas contra essa arma de alvo indiscriminado. O tratado de banimento de minas foi aprovado mais rapidamente do que qualquer outro tratado multilateral de grandes proporções da história.
  • Fomos um dos primeiros a reivindicar a instituição de um tribunal para crimes de guerra para a ex-Iugoslávia e trabalhamos extensivamente com os investigadores e promotores do tribunal. Seis das sete acusações sob as quais o tribunal por fim indiciou o presidente iugoslavo Slobodan Milosevic em 1999 referem-se a casos que a Human Rights Watch havia documentado em Kosovo.
  • Providenciamos evidências extensivas de abuso de direitos humanos para o tribunal para crimes de guerra para Ruanda, onde o genocídio de 1994 matou mais de meio milhão de pessoas. Os testemunhos e análises legais de nossos especialistas ajudaram a condenar diversos genocidas.
  • Tivemos papel ativo na ação judicial contra o ex-ditador chileno Augusto Pinochet em Londres e ajudamos a reforçar o importante princípio de que mesmo ex-chefes de Estado devem responder pelos mais atrozes crimes de direitos humanos. O “precedente Pinochet” estabeleceu que ditadores que bloqueiam a instauração de processos contra si próprios em casa podem ser julgados em qualquer outro lugar do mundo. A Human Rights Watch também liderou uma campanha global para que todos os países ratificassem o tratado para a criação do Tribunal Penal Internacional, uma instituição permanente com o objetivo de processar aqueles que são acusados de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
  • Começamos a relatar abusos de direitos humanos em Kosovo em 1990. À medida que a Iugoslávia aumentava sua campanha de terror naquela região, nossos relatórios atualizados a cada minuto ajudavam a moldar opiniões e a mobilizar respostas.

COMO - A marca e o orgulho da Human Rights Watch são a imparcialidade e a precisão de nossos relatórios. Para manter nossa independência, não aceitamos apoio financeiro de nenhum governo ou agência financiada por governos. Dependemos inteiramente de contribuições feitas por fundações privadas e por indivíduos como você. Junte-se a milhares de outros cidadãos globais preocupados em apoiar o trabalho da Human Rights Watch.


Juntos, podemos fazer a diferença.



VOLTAR PARA Sobre a HRW