Algumas perguntas freqüentes sobre a Human Rights Watch


  1. Onde vocês estão localizados?
  2. Qual o tamanho da equipe da Human Rights Watch?
  3. Como vocês fazem o trabalho de vocês?
  4. Qual a diferença entre a Human Rights Watch e a Anistia Internacional?
  5. Como vocês decidem que países cobrir?
  6. Não se salvariam mais vidas se os abusos fossem evitados em vez de documentados após sua ocorrência?
  7. Vocês cobrem os Estados Unidos?
  8. Qual o posicionamento da Human Rights Watch com relação à pena de morte?
  9. A Human Rights Watch cobre direitos sociais, culturais e econômicos?
  10. A Human Rights Watch se preocupa com os milhões de pessoas que sofrem, passam fome e morrem por causa da miséria?
  11. Como vocês decidem que relatórios traduzir para outras línguas?
  12. Foi o governo americano que criou a Human Rights Watch? O governo americano financia a Human Rights Watch?
  13. Quanto vocês gastam a cada ano? Quanto vocês gastam levantando fundos? Quanto vocês gastam com programas e quanto com custos gerais?
  14. Como posso encontrar, associar-me ou começar um grupo da Human Rights Watch em minha escola?
  15. Como posso trazer o festival de cinema da Human Rights Watch para minha cidade?
  16. Vocês vendem relógios da Human Rights Watch?
  17. Quantas visitas vocês recebem no website? Quantas pessoas assinam as suas listas de e-mails?
  18. Eu tenho uma pergunta que não foi respondida aqui. Vocês poderiam respondê-la?




1. Onde vocês estão localizados?

Nosso escritório central é em Nova York. Também temos escritórios em Berlim, Bruxelas, Chicago, Genebra, Londres, Los Angeles, Moscou, São Francisco, Toronto e Washington . A maior parte das pesquisas são feitas por equipes de investigação que são enviadas os países onde houve alegações de graves abusos de direitos humanos.

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2. Qual o tamanho da equipe da Human Rights Watch?

Em dezembro de 2005, a Human Rights Watch empregava 233 pessoas, mais bolsistas temporários e consultores. Nosso trabalho é complementado pela ajuda generosa de estagiários, voluntários e membros.

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3. Como vocês fazem o trabalho de vocês?

Os pesquisadores da Human Rights Watch conduzem investigações para coletar dados sobre abusos de direitos humanos perpetrados por governos e atores não-estatais em todas as regiões do mundo. Nós visitamos o local dos abusos para entrevistar vítimas, testemunhas e outras pessoas. Publicamos nossas descobertas em dúzias de livros e relatórios todos os anos, gerando cobertura extensiva na mídia local e internacional. Em momentos de crise, buscamos divulgar informações atualizadas para aumentar o impacto do nosso trabalho. Ao expor violações de direitos humanos, tal publicidade envergonha os infratores e ajuda a fazer com que eles sejam pressionados a mudar suas condutas. A Human Rights Watch busca o diálogo com os governos ofensores para encorajá-los a mudar suas leis e políticas abusivas. Nós também buscamos o apoio de outros atores influentes como a Nações Unidas, a União Européia, instituições financeiras internacionais, o governo americano, entre outros. Em casos de abusos particularmente severos, a Human Rights Watch pode vir a pressionar pela suspensão de ajuda militar e de alguma ajuda econômica ao país violador.

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4. Qual a diferença entre a Human Rights Watch e a Anistia Internacional?

A Human Rights Watch e a Anistia Internacional são as duas únicas organizações internacionais de direitos humanos que operam em escala mundial na maioria das situações de repressão ou abuso severos. Apesar de serem aliados próximos, os dois grupos têm papéis complementares, o que reflete uma divisão saudável do trabalho. As maiores diferenças estão na estrutura e métodos de promoção de mudança de cada grupo.

A Anistia Internacional é uma organização de associacão aberta ao público. A mobilização dos membros é a principal ferramenta de advocacia da organização. A estratégia de advocacia principal da Human Rights Watch é envergonhar ofensores ao gerar a atenção da mídia e exercer pressão diplomática e econômica sobre eles, ao envolver governos e instituições influentes. Com a ajuda de nossa significativamente menor base de membros, nós tivemos um papel importante na construção de coalizões amplas em torno de questões específicas de direitos humanos, como as campanhas para banir as minas terrestres, para acabar com o uso de crianças-soldado e estabelecer o Tribunal Penal Internacional.

Para facilitar a comunicação com seus membros, a Anistia Internacional trata de um conjunto mais restrito de abusos. Tradicionalmente, ela enfoca abusos confrontados por prisioneiros individuais, apesar de ter ampliado gradualmente seu trabalho para incluir outros tipos de abusos. A Human Rights Watch há muito trata de uma variedade muito maior de abusos, incluindo não somente questões relacionadas a prisioneiros como também de muitos abusos que não envolvem custódia, tais como discriminação, censura e outras restrições à sociedade civil, questões de democratização e o Estado de direito, e uma vasta gama de abusos relacionados a guerras, do bombardeio indiscriminado de cidades ao uso de minas terrestres. A Human Rights Watch tem orgulho do número cada vez maior de categorias de vítimas que podem procurar a proteção do nosso movimento. Desde o fim da década de 80 temos adicionado gradualmente programas especiais dedicados aos direitos das mulheres, crianças, trabalhadores, prisioneiros comuns, refugiados, migrantes, acadêmicos, gays e lésbicas e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

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5. Como vocês decidem que países cobrir?

Por causa dos recursos limitados, a Human Rights Watch tenta dividir seu trabalho de forma equilibrada entre países com os piores problemas de direitos humanos e países onde há um momento propício para darmos impulso a mudanças. Ou seja, consideramos a severidade dos abusos, o número de pessoas atingidas e a possibilidade de causar impacto. Ao fazer esta avaliação, levamos em consideração a capacidade de nossos pesquisadores de obter informações atualizadas e precisas, tanto por meio de viagens ao país ou pela obtenção de informações confiáveis de refugiados, exilados e outras fontes confiáveis; também levamos em conta a existência de organizações locais com as quais possamos trabalhar.

Os planos são feitos anualmente e regularmente reavaliados em vista de desdobramentos posteriores. Tentamos antecipar pontos problemáticos, mas também nos preparamos para crises não antecipadas tendo pesquisadores de emergência a postos. Para sermos mais eficientes, tentamos nos manter focados, mas também flexíveis e rápidos na hora de agir.

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6. Não se salvariam mais vidas se os abusos fossem evitados em vez de documentados após sua ocorrência?

Documentar abusos é uma estratégia inerentemente preventiva. Quando nós investigamos e expomos violações de direitos humanos passadas, nós buscamos fazer com que os infratores respondam por seus atos, tanto política como judicialmente. Nós envergonhamos os infratores, buscamos cortar a ajuda que eles recebem e fazer com que sejam processados judicialmente. Nosso objetivo é aumentar o preço a se pagar por abusos de direitos humanos. Quanto maior a garantia de que isso acontecerá, maior o número de infratores em potencial que pensarão duas vezes antes de cometer violações de direitos humanos futuras.

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7. Vocês cobrem os Estados Unidos?

Sim. Sendo a maior organização de direitos humanos com sede nos Estados Unidos, nós temos uma responsabilidade especial de tratar de abusos de direitos humanos nos Estados Unidos. As questões por nós tratadas são produto de nossa metodologia. A Human Rights Watch raramente recorre ao litígio. Se outras organizações podem defender os direitos humanos com eficiência por meio de processos judiciais, nós as apoiamos. Entretanto, há alguns direitos nos Estados Unidos que os tribunais não estão garantindo eficazmente, especialmente quando minorias vulneráveis ou pouco populares são as vítimas. Prisioneiros que sofrem violência sexual, vítimas de abuso policial, negros que sofrem discriminação no sistema judicial penal, migrantes sem documentação sendo tratados de forma abusiva, gays e lésbicas que enfrentam discriminação em diversos estados e trabalhadores que tentam organizar sindicatos, para citar diversos exemplos, atualmente não podem reinvidicar, com confiança, seus direitos nos tribunais. Em tais casos, nossa metodologia pode dar uma contribuição especial. Desenvolvida para fazer valer os direitos em países onde falta um sistema judiciário eficaz, nossa metodologia de investigar, relatar e criar pressão por parte da opinião pública nos poderes executivo e legislativo pode ajudar a proteger os direitos de certas categorias de vítimas em países como os Estados Unidos quando os tribunais falham em protegê-las. Saiba mais sobre nosso trabalho em direitos humanos nos Estados Unidos em nosso site sobre direitos humanos nos Estados Unidos. Nós também pressionamos o governo americano para que este incorpore questões de direitos humanos na política externa americana.

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8. Qual o posicionamento da Human Rights Watch com relação à pena de morte?

A Human Rights Watch é contra a pena de morte em todas as circunstâncias por causa de sua natureza cruel e desumana. A base fundamental dos direitos humanos é o respeito pela dignidade inerente a todos os seres humanos e a inviolabilidade do ser humano. Esses princípios não podem ser conciliados com a pena de morte, uma forma de punição que é única em sua barbaridade e finalidade. Além disso, a falibilidade intrínseca a todos os sistemas de justiça penal assegura que, mesmo quando todo o devido processo legal é respeitado, pessoas inocentes podem ser executadas. Nós trabalhamos globalmente nos opondo à pena de morte, inclusive nos Estados Unidos, um dos únicos países a executar infratores que eram menores de dezoito anos na época de seus crimes.

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9. A Human Rights Watch cobre direitos sociais, culturais e econômicos?

Sim. Desde que foi formada em 1978 a Human Rights Watch tem como foco principal apoiar direitos civis e políticos, mas na última década nós também temos nos voltado cada vez mais para os direitos econômicos, sociais e culturais. Damos especial atenção a situações nas quais nossa metodologia de investigação e relato é mais eficiente, como por exemplo quando uma conduta governamental arbitrária ou discriminatória está por trás de violações de direitos econômicos, sociais e culturais. Além de governos, nosso trabalho também trata de atores econômicos tais como instituições financeiras internacionais e empresas multinacionais. Clique aqui para uma lista (em inglê) de relatórios recentes da Human Rights Watch que abordam direitos econômicos, sociais e culturais, incluindo o direito a serviços de saúde, educação e condições justas de trabalho.

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10. A Human Rights Watch se preocupa com os milhões de pessoas que sofrem, passam fome e morrem por causa da miséria?

Sim. Em vez de dar assistência econômica - nós não somos uma organização provedora de serviços - a Human Rights Watch trata das causas primárias da pobreza, como discriminação, conflitos armados e deslocamento. Também examinamos violações de direitos humanos que exacerbam as crises humanitárias, como restrições sobre a mídia e ataques a agências humanitárias. Nós pressionamos governos e instituições financeiras internacionais a incorporar preocupações com direitos humanos em suas estratégias de desenvolvimento econômico.

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11. Como vocês decidem que relatórios traduzir para outras línguas?

Nossos relatórios são redigidos em inglês, mas reconhecemos o enorme valor de publicá-los em outras línguas. A maior parte de nosso orçamento para traduções é dedicado à tradução de relatórios para línguas nas quais há um público grande e interessado. Em nosso site, por exemplo, traduzimos o máximo possível com nossos recursos limitados. Em razão dos altos custos das traduções, nós dependemos de muitos voluntários. Ao escolher, nós optamos por traduzir documentos que atinjam um público maior e sejam mais atuais. Se você gostaria de ser um voluntário ou de apoiar nosso trabalho de tradução, por favor entre em contato conosco.

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12. Foi o governo americano que criou a Human Rights Watch? O governo americano financia a Human Rights Watch?

Não, o governo americano não fundou a Human Rights Watch, tampouco a Human Rights Watch aceita financiamento do governo americano (ou qualquer outro governo). Na verdade, nós geralmente somos altamente críticos das políticas relativas a direitos humanos levadas a cabo pelo governo americano no próprio país e no exterior. A Human Rights Watch é uma organização não governamental totalmente independente, apoiada exclusivamente pelas contribuições de indivíduos e fundações no mundo todo. A Human Rights Watch não aceita fundos de nenhum governo, direta ou indiretamente, e nunca o fizemos.

A Human Rights Watch foi fundada como “Helsinki Watch” em 1978 para apoiar grupos de cidadãos que se formaram, primeiro em Moscou e depois em outros países do bloco soviético, para monitorar a conformidade de seus países com os Acordos de Helsinque de 1975.

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13. Quanto vocês gastam a cada ano? Quanto vocês gastam levantando fundos? Quanto vocês gastam com programas e quanto com custos gerais?

De 1º de julho de 2005 a 30 de junho de 2006, nossas despesas foram:

Despesas dos programas regionais/temáticos US$ 22.330.578
Administração e geral 1.647.223
Levantamento de fundos (desenvolvimento e promoção) 6.207.685
Total de despesas operacionais US$ 30.185.486

Do dinheiro levantado pela Human Rights Watch no ano fiscal de 2006, 17,83% foi gasto com o levantamento de fundos. Para uma relação mais detalhada de nossas receitas e despesas, clique aqui.

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14. Como posso encontrar, associar-me ou começar um grupo da Human Rights Watch em minha escola?

Nós encorajamos professores e alunos a se envolver, baixando informações de nosso site, visitando as páginas de campanhas e comunidade (em inglês) de nosso site e assinando nossas listas de e-mail. Nosso escritório na Califórnia atualmente tem um projeto piloto de trabalho com as escolas da área. Se você freqüenta uma escola nas áreas de Los Angeles ou da Baía de São Francisco nos Estados Unidos e está interessado em começar um grupo, entre em contato conosco. Nós também recebemos gratamente o apoio de professores e alunos de outras regiões.

Se você é um professor do ensino médio, professor da área de comunicação ou aluno no Reino Unido ou nos Estados Unidos e gostaria de levar alguns vídeos sobre direitos humanos para a sua escola, vá à nossa seção da “sala de aula” no site do festival de cinema.

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15. Como posso trazer o festival de cinema da Human Rights Watch para minha cidade?

Se você está interessado em licenciar o festival itinerante você pode selecionar um mínimo de três até o máximo de todos os filmes no pacote pelo valor de US$ 250 por título. Você pode licenciar o pacote por períodos de uma semana até um semestre. Você pode transmitir em DVD ou vídeo Beta SP, dependendo da disponibilidade. Os locais de exibição devem pagar pelo envio dos filmes ao próximo local de exibição ou de volta à HRW. Materiais de apoio da Human Rights Watch serão fornecidos aos locais de exibição. Para maiores informações, visite o site do festival de cinema.

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16. Vocês vendem relógios da Human Rights Watch?

Atualmente nós não vendemos relógios de pulso. Entretanto, estamos estudando a possibilidade de vender produtos com a marca Human Rights Watch para financiar nosso trabalho. Se você estiver interessado em comprar produtos com a marca Human Rights Watch, por favor nos avise.

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17. Quantas visitas vocês recebem no website? Quantas pessoas assinam as suas listas de e-mails?

Em março de 2006 nosso site recebeu, em média, 48.000 sessões diárias de usuários e, em média, 118.642 visitas de página. Esses números não incluem nosso uso interno e tráfego gerado por ferramentas de busca que relacionam nosso site. Mais de 39.000 usuários recebem o e-mail mensal de notícias, que é enviado para as listas de atualização e de divulgação de notícias. Mais de 3.800 pessoas recebem nosso material em nossas listas em outras línguas que não o inglês. Para se inscrever em uma de nossas listas de e-mail, visite http://www.hrw.org/act/subscribe-mlists/subscribe.htm.

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18. Eu tenho uma pergunta que não foi respondida aqui. Vocês poderiam respondê-la?

Claro! Se você tem uma pergunta, mande-a para nós. Nós tentamos responder o máximo de perguntas possível.

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